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... postei aqui aquele que foi um dos melhores cartazes da Queima das Fitas de Coimbra que eu já vi...
... este ano, alguém fez rodar uma potente ganza (ou umas linhas) pelos membros do júri que elegeu a melhor maquete levada a concurso...
Eh pá... a sério?! Isto foi o melhor?! É que nem quero imaginar como seriam os outros. O lema de este ano é “Capas negras de memórias, fitas que contam histórias”, e eu estou aqui às voltas a tentar perceber a lógica deste car... coiso!
... assustei um professor universitário, ao ponto de dar dois passos para trás com medo eu lhe fosse ao focinho!
Era professor de uma cadeira semestral do meu curso de pós-graduação, e em fevereiro consegui tirar 2 horinhas do meu Serviço para ir assistir à sua última aula antes do exame final. Galo do caraças, não consegui chegar a tempo e quando bati na porta para entrar, já a aula ía a velocidade cruzeiro. Como nunca me tinha visto na vida, perguntou se eu não estaria enganada, ao que respondi que não. Mandou-me entrar e sentar junto de alguém que tivesse o seu manual, uma vez que eu não o possuía... a dada altura perguntou se era a primeira vez que eu assistia a uma aula dele, a minha resposta pronta com a minha habitual descontração e estupidez natural: "Sim, é a primeira e a última!", por esta altura já toda a turma se esforçava para abafar o riso... "Então o que vem cá fazer?" perguntou, "Venho assistir à última aula antes do exame, onde normalmente se tiram dúvidas...", "vai a exame?", "sim, vou!", do alto do seu catedratismo, olhou-me de cima a baixo e disse "Pode ir a exame, duvido é que passe!"
E assim foi, presenteou-me com um redondíssimo 6! Eu tinha a perfeita noção que o que eu tinha feito no exame estava muito longe do 6, falei com a minha chefe e pedi-lhe que me deixasse ir falar com ele naquela tarde. Estava a fazer orais, sentei-me à porta da sala e esperei que o último examinado saísse para entrar de rompante pela sala adentro... bem... o homem olhou para mim, deu dois passos atrás e gaguejou:
"O que vem cá fazer? Tem oral?"
"O senhor sabe perfeitamente que 6 não é nota para ser defendida na oral! Venho ver a minha prova, se faz favor!"
"Aaaahhh... não pode!"
"Como assim, não posso?"
"Está nos estatutos..."
"Olhe, eu não vou discutir isso consigo, até porque desconheço os estatutos, mas venho dizer-lhe que vou candidatar-me ao exame de setembro, e quero que me dê o seu contacto para que possa tirar algumas dúvidas antes do exame!"
E em setembro, por obra e graça do Espírito Santo talvez, apareceu a nota 15 na pauta!