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Ainda a propósito do desafio fotográfico da equipa Sapo, “Paisagens de 2017”, e esperando satisfazer a curiosidade do Pedro, vou tentar fazer uma pequena “reportagem” daquele que foi um dia inesquecível na Ponte 25 de Abril. O passeio que me foi proporcionado pela minha chafarica-mor, teve como principal objetivo dar a conhecer a icónica ponte de Lisboa e também o trabalho dos meus colegas que se dedicam à sua manutenção. Foi para mim um enorme privilégio, pelo que serei para sempre grata à minha empresa pela oportunidade única que me deu.
Começámos pelo tabuleiro ferroviário, por onde caminhámos até a um dos pilares sul.
Chegados ao pilar, fomos conhecer-lhe as entranhas. Apesar de nunca ter entrado num submarino fiquei com a sensação de que não será muito diferente disto.
Pode ser um bocado claustrofóbico, mas na verdade tem espaço suficiente para albergar um pequeno elevador no seu interior, que nos levou a um miradouro de nos tirar o fôlego.
De volta ao interior do pilar, fizémos a viagem até à sapata do pilar.
No final, voltámos ao tabuleiro, onde num passadiço que fica entre o tabuleiro rodoviário e o ferroviário, pude tirar aquela que é a minha foto preferida da experiência.
Não estando disponível esta visita ao público, recomendo um saltinho ao Pilar 7, não será bem a mesma coisa, mas também vale muito a pena.
... Quarentona, e presentes de aniversário? Posso vos dizer que não recebi em quantidade, mas recebi em qualidade. Incrível como uma moedinha de 2 euros me deixou com um sorriso de orelha a orelha, não pela moeda em si, mas pelo que ela representa para mim.
Hoje os sons são especiais, apesar deste tema falar do Porto, o refrão veste na perfeição o dia em que a Obra de Arte mais bonita do país faz 50 anos, foi o refrão que ecoou na minha mente quando tive o privilégio de subir ao pilar sul da Ponte 25 de Abril, um dia que ficará na minha memória até ao fim dos meus dias!
Bom fim de semana :)))))
... o dia tão ansiado chegou e só vos posso dizer que venho com a alma cheia! Não há palavras para descrever o que se sente numa experiência como esta... amo de coração esta Ponte e conhecer-lhe as entranhas foi algo inolvidável. Quando cheguei ao topo, a sensação que me invadiu foi de poder... senti-me enorme ao ver dali Lisboa tão pequenina, olhar para baixo e ver a Vida a correr no trânsito imparável no tabuleiro... e eu lá em cima a sós com o vazio do abismo... uma experiência contemplativa sem igual... A Ponte não é só uma passagem para a outra margem!