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Venho aqui numa corrida desejar-vos a todos os 3 frequentadores desta chafarica, que ultimamente anda muito mal enjorcada, Boas Festas onde vocês quiserem. Adeusinho e até para o ano, que eu agora tenho que ver se é desta que consigo apanhar o Pai Natal para lhe enfiar dar a minha lista de presentes, uma modesta listinha de 3 metros e meio, não percebo porque foge o raio do homem...
... Festas, chegou o momento que mais ansiei: desmontar a árvore de Natal e arrumar a tralha toda. Já é conhecida a minha aversão ao Natal, mas por esta altura do ano era muito comum a decoração natalícia se manter intacta por pura preguiça, cheguei inclusive a levar a árvore por desmontar para a garagem onde ficou o ano inteiro tal e qual como tinha sido decorada e no Natal seguinte foi só pegar nela e voltar a trazê-la para cima. Este ano, no dia imediatamente a seguir ao dia dos Reis, num momento a sós e com a maior das descontrações, retirei toda a decoração e digo-vos, talvez por este Natal em concreto me tenha sido ainda mais odioso devido à razão que já conhecem, a cada enfeite que guardava, sentia uma sensação de alívio e paz, senti verdadeiro prazer. Já passou e daqui por 11 meses repetirei o ritual...
... já estou aqui à espera que os portões da felicidade se escancarem para FINALMENTE poder passar uns mais do que merecidos dias a sopas, descanso e a coçar o pintelho, bem longe de Tamancas & Companhia. Mas não posso ir sem desejar a todos muito Boas Festas pelo corpinho todo e um ano novo a transbordar de tudo o que vos faz mais felizes. Então adeusinho e até para o ano, tá?
Este ano vi-me obrigada a quebrar a tradição e tive que montar a árvore de Natal antes do dia 1 de dezembro.
Este ano as atividades natalícias (vulgo jantares e festas de Natal das mais variadas origens: empresas, andebol, associação de pais, escola, colegas, amigos, vizinhos, tios, sobrinhos, primos, cães, gatos e piriquitos) abrem as hostilidades precisamente no primeiro dia de dezembro, ora estando fora de casa todo esse santo dia e também nos dois seguintes, já só conseguiria fazer a decoração no final do dia 3 ou 4 e, convenhamos que até para mim que dispensava perfeitamente esta época, não seria a mesma coisa. Escusado será dizer que a árvorezinha está a fazer as delícias noturnas do Cabrão do Preto, todas as manhãs perco uns longos minutos do meu tempo precioso a apanhar os penduricalhos espalhados por toda a casa!
... é pelo facto de este ano o verão se ter esticado para além do que é considerado normal, a verdade é que ainda não senti o clima invernoso o suficiente para olhar para as decorações natalícias sem me sentir estranha, caramba, ainda nem há um mês usava sandálias e já há gente a postar árvores de natal no Facebook... cá em casa só se monta a árvore no primeiro dia de dezembro e é mais por causa do puto, senão, uma semana antes chegava perfeitamente. O que tenho que começar já a pensar, é no catano dos presentes de Natal que, por norma, costumo sempre deixar para a véspera (quando digo véspera, refiro-me mesmo ao dia 24 de dezembro) que é coisa que todos os anos juro a mim própria que não vou fazer, mas nunca sou capaz de cumprir com o juramento.
... noite com uma temperatura acima dos 20 graus e eu juro que vi numa janela uma enorme estrela natalícia luminosa... de repente achei que estava em dezembro... no Brasil!
(A foto está merdosa, eu sei, estava longe e saiu assim. É aquela luz mais amarelada ao centro)
Mas esta gente já nem espera que comece (e termine, já agora) o “Halloween”?!
Feliz Natal :))))))
(Se eu não voltar aqui é porque morri a tentar comprar os últimos presentes de Natal, não rezem nenhuma missa, bebam antes uns copos por mim!)
... aqui a vossa amiga vai desanuviar durante uns dias, vai comer que nem uma enfardadeira, vai beber em idêntica medida, vai estar ao quentinho da lareira, vai testemunhar a felicidade do puto ao receber o que pediu (portou-se lindamente na escola, por isso, merece-o), provavelmente, também vai encontrar algo no sapatinho, enfim, vai estar em paz e com quem mais ama...
... vai estar feliz, mas também se vai lembrar de quem não conhecerá a mesma realidade, nem no Natal, nem em altura nenhuma do ano, não que isso lhe tire um décimo da felicidade, porque não a toca diretamente e porque também nada pode fazer que altere a vida daqueles que sofrem na Síria, mas o simples facto de os lembrar não a faz sentir tão... indiferente... e grata, muito grata porque apesar de viver num país que lhe ficou com parte dos rendimentos, apesar de lhe terem aumentado os impostos, apesar de ainda haver tanto onde aplicar o dinheiro desses impostos, pelo menos vive num país que não estoira tudo em bombas, balas e artilharia de toda a espécie provocando um sofrimento atroz ao seu povo... olhem, um Feliz Natal, é o que vos desejo, do fundo do coração.
... achar piada nenhuma às luzinhas pisca-pisca com que, por esta altura, algumas pessoas enfeitam janelas e varandas das suas casas, a maior parte só me faz lembrar as barracas das farturas nas feiras populares, que quanto mais luzes e mais cor tiverem, mais se destacam e assim atraem mais clientela. No outro dia, a minha mãe quis dar-me uma dessas mangueiras luminosas para por na minha varanda...
... se fosse uma iluminação destas, eu ia adorar (embora desconfie que a vizinhança não fosse apreciar), é que se é para ser pirosa que seja em grande estilo!
... enfrentar estoicamente a época de jantarinhos de natal das empresas, dos colegas da escola primária, do liceu, da faculdade, dos vizinhos, do grupo do desporto do puto e do catano mais velho! Dos abraços e beijinhos cheios de "Feliz Natal", da troca de presentinhos merdosos, do espírito da paz, da solidariedadezinha e da caridadezinha... ainda não chegámos ao natal e já estou fartinha dele! Aliás, ainda não chegámos ao inverno e eu já estou fartinha dele! Falta muito para o verão?...
Vá... pronto... nem tudo é mau, esta semana o Porto ganhou!