Mais vale uma boa quarentona...

... lá ver uma coisa, por 765€, podiam ter juntado ao paso doble as bandarilhas, os cavalos, toureiros e forcados... 

... assim comássim, a festa brava ficava muito mais completa e ao preço da uva mijona... burros! 

... de ano para ano que tenho cada vez mais cabelos brancos, o que me vale é que como o meu cabelo é encaracolado, os brancos misturam-se com os escuros e mal se notam. Este ano, reparei que ao mexer no cabelo, virando-o de um lado para o outro, aparecem tufos de cabelos brancos que estão escondidos debaixo dos outros, uma coisa assustadora, o que me leva a ponderar fazer uma coisa que sempre evitei, pintar o cabelo. A questão é que se é para meter químicos na cabeça, aproveito e faço uma coisa diferente, que isso de pintar à cor natural é um desperdício de dinheiro, sendo que já encontrei a cor ideal...

...Quarentona, o que achaste da canção vencedora do festival da Eurovisão? Para além de me fazer perder completamente a vontade de voltar a assistir àquela merda porcaria, a musiqueta é tão má, tão má, tão má que se cola às paredes do cérebro da mesma maneira que uma pastilha elástica se cola na sola de um sapato...

... que é das melhores coisas que existem nesta vida (quando bem feito, claro), que não há idade para o fazer (desde que haja maturidade suficiente, obviamente), e que até os bichinhos gostam...

... mas francamente, Tininha, há criaturas que eu dispenso imaginar nesses carnavais!

Por falar em carnaval... que calças são aquelas?!

... ver o que se passa com alguns dos estilistas de alta costura contemporâneos...

... calças de ganga rasgadas até podem ter a sua piada, mas calma aí... não consegui saber de quem é a autoria e o preço desta preciosidade, com certeza que nada que um salário mínimo dos nossos não pague.

Já estas sapatilhas (ténis para a malta de Lisboa e arredores) da marca Balenciaga das malas do IKEA, custam a módica quantia de 500€... estou aqui a pensar no par com 10 anos de uso que deitei há dias para o lixo, se calhar vale a pena ir ao aterro procurar por eles...

... fala do casamento da Luce?! Estou a ver que anda tudo entretido com moções de censura (aposto que, ontem, houve muito deputado a afogar as mágoas num belo copanázio) e com juizes que, dizem as más línguas, estão a passar por uma grave crise da idade média. Bom, mas vamos lá ao que verdadeiramente interessa...

Mas isto é um casamento ou uma apanha da azeitona? Nunca tinha visto um lagar de azeite a fazer juras de fidelidade e amor e não sei mais o quê.

O noivo ia vestido de quê? De urso polar, de iceberg ou de Papa? Ah, espera! É capaz de ser um virgem casto e imaculado, só lhe faltou a flor de laranjeira... muito lindos!

Cá está mais uma prova de que o dinheiro pode comprar muita coisa, mas nunca o bom gosto.

... uma espreitadela às tendências de maquilhagem para a estação recém-inaugurada. Gosto de me maquilhar, sobretudo os olhos, e não saio de casa sem ter posto, pelo menos, um rímelzinho. Dispenso batons, mas de volta e meia compro um e o seu destino é invariavelmente igual a tantos outros que fui adquirindo ao longo dos anos... a secar numa caixa qualquer, não sei porquê mas detesto ver-me com a beiça pintada, porque é que eu insisto?! Bom, dizia eu que estive a ver as tendências e... apreciem...

Cores marcantes para os olhos. Tão marcante que mais parece uma conjuntivite que alastrou para fora dos olhos...

Lábios pouco delineados para dar o ar natural (?) de acabada de beijar... isso ou acabada de se lambuzar num hambúrguer a explodir de ketchup, sem direito a guardanapo... continuo a preferir sem batom.

Eyeliner esborratado e sombra ao melhor estilo de Miró... um conselho, não se dêem ao trabalho de fazer isto de manhã, basta dormirem sem remover a maquilhagem e voilá!