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... praia que recarrego as minhas baterias, é na praia que esvazio o meu saco para poder voltar a encher de merdas que me chateiam enormemente e assim conseguir manter o meu equilíbrio mental. Adoro a praia em qualquer canto do mundo, mas as do sul de Espanha enchem-me realmente as medidas, este ano não foi exceção. Fomos pela primeira vez a Almería e as suas praias são de tal forma retemperadoras que me ficam coladas na memória...
... voltava já! Mas porque é que eu não nasci rica?!
Talvez o restaurante com a melhor paisagem que nos entra pelos olhos adentro com o mesmo deleite com que a comida que lá é servida nos acaricia as papilas gustativas.
A vista sobre o rio Mondego é belíssima e posso vos garantir que o que nos é colocado por debaixo do nariz não lhe fica atrás no que à qualidade diz respeito. A Dalila, proprietária e Chef, usa e abusa do melhor tempero do mundo: amor. Nota-se a cada garfada e/ou colherada, que a ex-professora de geografia ama cozinhar, e ama tanto ao ponto de abandonar a carreira que sonhou na infância para dedicar a sua vida a deliciar os outros. Eu provei o entrecosto frito com açorda de tomate, mas o caril de gambas e o frango na púcara fizeram-me prometer lá voltar. Esta pequena maravilha fica em Penacova, mesmo por baixo do edifício da Câmara Municipal.
... também espreita a paisagem através de janelas que poucos têm o privilégio de aceder, assim só para meter nojo, ou prá pinta, vocês decidem...
... e perguntam vocês, Quarentona, o que vês da tua janela? O Teatro D. Maria, o Castelo de S. Jorge e a azáfama alfacinha, o que mais? Aaaahhh... mas isso toda a gente consegue ver, dizem vocês. Pois é, no entanto, o melhor estava mesmo do lado de dentro da janela...
... ao Hospital Egas Moniz em Lisboa visitar um familiar e na sala de espera dei com este quadro (peço desculpa pela qualidade da foto) e reconheci imediatamente o que estava nele serigrafado...
... dou um doce a quem souber dizer o que é e onde fica. Uma dica, passei grande parte da minha infância neste local.
... está tudo aí? Já cá estou! Portaram-se bem durante a minha ausência? Não foram expulsos de nenhum hotel? Não andaram praí aos murros a ninguém? Não? Então tomem lá um cheirinho daquilo que me encheu as medidas nestes últimos dias, longe, muito longe de qualquer confusão. Primeiro dia, passeio de reconhecimento da cidade...
Segundo dia, visita aos mercados de rua e Museu Van Gohg...
Terceiro dia, Madurodam, ou seja, "Holanda dos Pequenitos" e a famosíssima Red Light District, ou a "Holanda dos Grandes"...
Quarto dia, passeio nos canais do rio Amstel e aproveitamento de um raríssimo dia de sol e calor que leva Amesterdão em peso para a rua "lagartar"...
Quinto dia, visita ao paraíso dos amantes de flores, o Jardim Keukenhof, passagem obrigatória para quem visita o país que é o maior produtor de flores do mundo...
Sexto dia, o adeus à cidade e compras dos obrigatórios "recuerdos"...
Trouxe a promessa de voltar à cidade europeia que sempre me despertou grande vontade de conhecer e que não defraudou as minhas expectativas, bem pelo contrário, superou-as largamente!
... como já devem estar carecas de saber, eu sou uma gaja imensamente devota ao verão, profunda conhecedora de todos os rituais estivais e como tal já sou praticamente uma diaconisa da religião que se dedica ao culto e adoração de praias, esplanadas, passeatas e festarolas ao ar livre. Ora, aproximando-se vertiginosamente o fim deste verão, tenho a vos dizer, irmãs e irmãos (e também leigos descrentes), que...
... e já volto, sim?
... Bracara Augusta! Andamos por meio de legionários, romanos e romanas, dançarinas, imensos figurantes, música e danças em todo o lado...
... não estava era à espera de reencontrar o BMW que usei na minha 3ª reencarnação...
... está como a dona, muito bem conservado!!!! Aaaaahhhh... que saudades do tempo em que era rica!!!!
Estava em falta com um dos sítios onde mais gosto de ir encher o bandulho! E quando digo encher o bandulho não estou a exagerar, uma pessoa quase que sai a rebolar do Restaurante Zé Neto, que fica na Rua das Azeiteiras em Coimbra.
Acho que já aqui tinha falado nele, num post sobre açorda que era um prato que abominava até ter provado a que é fabulosamente confecionada nesta casa! Casa que já tem muita tradição na baixa de Coimbra e que agora até "lavou a cara", ficando ainda mais agradável à vista, mas o que nos enche realmente as medidas é o que nos é servido à mesa. Tem uma carta muito variada, mas eu confesso que vou lá só pela Açorda de Coentros que é mesmo de comer e chorar por mais! Assim, e como já começa a ser hábito, convidei a minha doce Genny e lá fomos regalar as nossas barriguinhas!
Ficou a faltar a sobremesa... o magnífico bolo de bolacha que convém pedir para reservar logo no início da refeição, pois a probabilidade de acabar rapidamente é muito grande, tivemos azar... desta vez! Olha que chatice... vamos ter que lá voltar para fazer a coisa completa, é ou não é, Genny? ;))))
E o melhor de tudo? O preço! Mas esse deixo para vocês descobrirem ;))))