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... a minha querida Gaffe mais acertada escreveu sobre as crises existenciais que nos assaltam com o aproximar dos 40. De facto, não é mito nenhum e a prova de que são reais está precisamente aqui, esta chafarica é fruto de uma dessas crises que me acertaram forte. Nada de mais inócuo e de poucas consequências, dirão vocês. Certo. Mas o pior é que não se cingem a isto, não, não, penso até que com o avançar da idade, a pancada tem tendência a agravar-se...
Está para breve, breve... assim Deus me ajude!
... nos últimos anos, ter assistido a tanta desgraça nos noticiários, desenvolvi uma espécie de capa que me “protege” das emoções mais fortes como a raiva e a tristeza. Apesar de me solidarizar com os dramas alheios, há muito que não deixo que me afetem ao ponto de chorar, até ontem...
... porra! Sou mãe! E só de imaginar o meu filho numa situação destas, vêm-me de imediato as lágrimas aos olhos. Que mundo é este?! Para onde caminhamos?! Como é que isto é possível?! Sou sensível ao argumento de que os imigrantes ilegais usam-se das próprias crianças para conseguir os seus intentos, mas foda-se, a única solução é esta?! Provocar este sofrimento atroz aos inocentes? A sério que não há outra forma de resolver a questão sem passar pela separação das crianças daqueles que elas acreditam serem os seus protetores?! É preciso ser-se tão cruel? Para quê? Para proteger um povo que acaba por morrer às mãos dos seus compatriotas com uma rajada de tiros? Até onde vai a hipocrisia, a ganância, a cegueira?! É tudo tão triste... tão revoltante!
... aqui! Este poderá ser o meu último post, ou melhor, penúltimo (amanhã ainda levam com a musiquinha de fim de semana)! Se na próxima segunda-feira não vier aqui debitar mais uma treta qualquer, só pode significar uma coisa...
... esbardalhei-me à grande e estou no hospital com um exército de ortopedistas a tentar montar os meus ossinhos todos tipo puzzle de 10000 peças, isto na melhor da hipóteses! De maneiras que quero dizer-vos que foi muito bom "conhecer-vos", do fundo do coração, adorei mesmo partilhar esta chafarica convosco! Beijinhos a todos, sim?...
... que me desloco em trabalho à capital todas as semanas e nesses anos todos faço sempre o mesmo caminho: entro na A1 e só paro do outro lado do Tejo, não me desvio um metro sequer do trajeto que já conheço até de olhos fechados. Apesar de ser muito desenrascada no que à condução e domínio do carro diz respeito, sou uma autêntica nódoa na orientação. Não me atrapalho nada com o trânsito caótico, com rotundas, com estacionamentos, ruas apertadinhas, ruas íngremes e o diabo a sete, mas não saber para onde ir, deixa-me pior que uma barata tonta. Para evitar percalços, atesto sempre o depósito antes de seguir viagem, um dia, um colega trocou-me as voltas, foi comigo na viagem e a pretexto de não chegar atrasado a uma reunião, não me deixou encher o depósito antes de partirmos, o combustível chegava perfeitamente para fazer o caminho de ida e depois simplesmente (dizia ele) só teria que abastecer em Lisboa... fui o caminho todo a matutar em quais seriam as bombas mais fáceis para me orientar, escusado será dizer que não pensei muito porque as únicas que conheço e onde posso abastecer são as do eixo Norte/Sul! Fiquei depois a pensar como voltaria para trás... reservei a minha hora de almoço para me lançar nessa aventura altamente radical, que aquilo poderia ser coisa para demorar... lá fui, abasteci e vinda de sul, querendo voltar para sul, achei que saindo logo na 1ª saída a seguir às bombas, encontraria uma rotunda e voltaria a tomar o Eixo... não havia rotunda nenhuma, mas um cruzamento! Pensei rápido, ou seja, nada e virei à direita... não sei por onde andei, às tantas, já virava à toa para tudo o que era estrada, rua e caminhos públicos à procura do sinal azulinho "A2 Sul" e pensava "se tiver que ir ao Porto para voltar para baixo, vou! Assim como assim, tenho o depósito atestado!" Não me perguntem como, mas lá encontrei o catano do Eixo e garanto-vos que se tivesse que voltar a fazer o mesmo caminho, a atrapalhação seria igual ou pior... sou um caso perdido, literalmente!