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... prometido à minha Querida Gaffe (tive que pedir um pc emprestado para meter cá o teu link, hã? :P) que está a precisar de amanheceres bem mais deleitáveis, andei à procura de um rapagão que lhe iluminasse os olhos e o resto do dia. Ela encomendou o David Gandi, ora, eu fui ver quem é o portento, tendo na ideia de que iria encontrar alguém parecido com um velhinho indiano, careca, de óculos redondos e fralda XXL... sim, minha querida, é de se lhe tirar o chapéu e qualquer outra peça de roupa que traga vestida, mas não me sai da cabeça um outro rapazinho, desde que o vi num anúncio comercial também a um perfume...
... Francisco Henriques de sua graça, produto nacional e tenrinho, tenrinho ao ponto de conseguir despertar a “cougar” que há em mim, perdoa-me porque estou prestes a chegar aos 44 e as hormonas são umas cabras!
No entanto e seguindo a minha busca, tropecei neste naipe mais madurinho que quase me atirou ao chão...
... é que nem interessam os nomes e as nacionalidades, não vale a pena perder tempo com minudências perante globalidades de fazer uma rapariga esperta perder o norte.
E isto é tudo muito lindo, sim senhores, mas continuo a achar que não há nada melhor do que um bom maduro que me prepare o pequeno-almoço e mo leve à cama, que a idade já começa a pedir sopas e descanso.
Pronto, chega de homens que eu já estou a ficar enjoada...
... Quarentona, como correu a viagem com a Lerda? Então, os primeiros 15 minutos foram recheados de "blábláblá... como estão as coisas no teu departamento?... blábláblá... o que achas destas mudanças todas, estás a gostar?... blábláblá... falei com a colega x que me disse... blábláblá... mimimi... nhónhónhó..." até que São Fernando Alvim me salvou, tive que lhe dizer "shiuuuu, que eu agora quero ouvir a Prova Oral!"
Deixem-me que vos diga que estou eternamente grata à criatura que inventou o auto-rádio, nunca imaginei que um dia me viria a dar tanto jeito. O resto da viagem foi um sossego.
... algo completamente diferente, cá vai... rufem os tambores... tcharaaaaaammmm... a Lerda voltou! Ó felicidade, ó alegria, ó contentamento, ó viagens loooooongaaaaassssss... Depois de inúmeros meses (estava a curtir tanto que até lhes perdi a conta) sem sombra e som da colega Lerda, eis que o telemóvel toca insistentemente por 2 vezes precisamente no momento em que estava a fazer um eletrocardiograma (até nisto a gaja acerta), no fim do qual olho para o telemóvel, suspiro e não evitei o revirar dos olhos que a enfermeira denunciou ter reparado com um sorriso. Mal saio da consulta, volta a tocar: "Catarina! Estás cá? Estou aqui tão aflita, até já liguei para Coimbra a saber de ti!", novo revirar de olhos, "Oláááááááá... estás boazinha?", "Ai, desculpa! Olá, tudo bem? Olha, podes me dar boleia amanhã?"
Que saudades, Deus meu, que saudades...