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... vocês verem que eu não exagero quando digo que tenho uma mini pantera negra em estado selvagem lá em casa, atentem só nesta sequência fotográfica:
Não se preocupem, eu sobrevivi e a minha mão não sofreu grandes danos, mas isto faz-me pensar sinceramente em doá-lo ao jardim zoológico de Lisboa.
... substituir o catano da foto do Pai Natal a dar de frosques. Digam olá à fera!
O sacana não é lindo de morrer?
... eu cometer um crime... vááááá... um crime económico, porque eu sou incapaz de matar um caracol e além disso este tipo de crimes compensa bastante em Portugal. Adiante, se algum dia eu desviar uns bons milhões de euros para uma conta de um sobrinho meu nas ilhas Caimão, só há uma forma de me fazer desbobinar tudinho...
Mexam-me em todo o lado, bem ou mal, eu aguento tudo, mas tirar o excesso de pele rente às unhacas dos cascos com um alicate é coisa para me fazer transpirar e deixar-me à beira de dar um valente coice na porcaria do alicate! Tenho grande admiração pela coragem da minha esteticista, ao enfrentar esse risco de mão firme e sem hesitações, eu não seria capaz. Eu bem lhe digo que acho impressionante como é que alguém consegue pagar para sofrer daquela maneira, mas o fim acaba sempre por justificar os meios...
... até o Cabrão do Preto aprovou, passou rentinho e nem uma arranhadela!
... já não sei há quanto tempo, duas cerejeiras no meu quintal.
Foram as duas plantadas no mesmo dia, tinham precisamente o mesmo tamanho e ambas são tratadas exatamente do mesmo modo, livres como passarinhos e, sempre que tiverem sede, têm uma torneira à disposição... se não vão lá é porque não querem. Como se pode ver, uma cresceu desmesuradamente e a outra está mais raquítica. Se calhar, por não gostarem de andar tanto à solta, nunca me ofereceram uma cereja sequer, pois as poucas que tinham, os pássaros comeram sempre primeiro. Este ano, talvez por ter chovido imenso e elas não terem sentido necessidade de ir à torneira, a maior lá tem uma ou outra cereja escondida...
... e a mais pequena está prenha neste estado.
Acho que vou juntar o útil ao agradável e amarrar o Escarumba dum Raio à árvore para tomar conta dos pássaros que se atreverem a chegar perto das cerejas antes de mim.
... do Natal, ofereci ao Cabrão do Preto um caixote de papelão na esperança de que ele me ficasse eternamente agradecido e deixasse, de uma vez por todas, as minhas pernas em paz...
Claro que ele adorou, fez daquele o seu parque de diversões e passava grande parte do tempo a esconder-se lá dentro, acabando por transformá-lo em mais um esconderijo para melhor me surpreender nos seus ataques arranhadores compulsivos. Hoje, já não se enfia lá dentro porque o desgraçado está assim...
... e nada me tira da cabeça que aquele estrago todo é resultado da frustração que sente de toda a vez que não consegue apanhar as minhas pernas a jeito.