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... práqui mais enjoada que uma grávida. Fui na sexta-feira passada, como vem sendo habitual, picar o ponto às noites da latada. Não pensem vocês que o faço apenas e só num acesso de revivalismo para me sentir mais jovem do que sou, nada disso, quando lá vou, vou com o propósito de ver a atuação de algum artista que me interessa deveras ver, desta vez fui ver o originalíssimo Conan Osíris, do qual sou fãzérrima. Claro que o saudosismo também me dá um empurrãozinho, mas não tenho quaisquer ilusões, uma vez que já nada me sabe ao que sabia. Bom, lá fui ver então o genial rapaz acompanhada do Gajo e de mais um amigo e quando estes me estendem o belo do copo de cerveja, tento declinar alegando que não queria ficar com vontade de fazer xixi de modo a evitar entrar naqueles WC que me enchem de nojeira, longe de imaginar que já estaria a prever um dos episódios mais repugnantes da minha vida. Ora, a carne é fraca e a sede é fodida, pelo que a seguir a esse copo vieram mais uns quantos que entretanto deixei de contar, atrás deles veio a tão temida vontade de mudar a água às azeitonas e lá fui eu, munida de lenços de papel suficientes para fazer uma prévia limpeza às bordas da latrina e a devida higienização do pipi após o chamamento da natureza. Aquela porra (entenda-se WC) tinha um género de prateleira, onde achei que ficaria mais seguro o meu telemóvel que trazia no bolso de trás das calças para que estivesse sempre a postos para os meus registos audio-visuais do evento, e eis que quando estou a baixar as calcinhas para me aliviar ouço um "poc" seguido de um "splash"... gelei e olhei a medo para a prateleira... aquele que lá tinha deixado, não estava mais... olhei para o chão e nada, olhei para todo lado até me convencer que o único sítio onde poderia estar era... nesse mesmo, no fundo da latrina imunda... meus queridos, não perguntem como fui capaz mas, após longos minutos de hesitação, arregacei a manga do casaco, tirei os anéis e relógio e enfiei a minha rica mãozinha, coitadinha, que ainda sinto vontade de amputá-la, naquela imundície que nem quero pensar no que continha. Pesquei o malogrado telemóvel e saí mais agoniada que um pastor serrano em alto mar, obriguei o Gajo e o nosso amigo a despejar cerveja nas minhas mãos numa tentativa de me livrar daquela sensação de nojo que me invadiu e que persiste em não me abandonar apesar de todos os banhos, esfreganços e desinfeções que já me apliquei desde aí, acreditem que a minha vontade é de me enfiar debaixo do chuveiro de dez em dez minutos, tudo isto para ficar sem o catano do telemóvel que entretanto morreu para o mundo... mais valia tê-lo lá deixado.
... me conhece pessoalmente! Digam-me cá se conseguem tirar-me a pinta nesta caricatura.
Eu sei que uma caricatura não é um retrato, mas francamente, acho que me descaracterizaram completamente... não sei, digam-me lá, fáchabor.
(Para quem nunca me viu mais gorda, eu sou muito mais gira do que isto, ok?)
... foi aquele em que cheguei, de mais uma viagem a Lisboa, cheia de pressa! Tenho uma carteira cheia de bolsinhos para organizar minimamente as minhas tralhas, meto a mão no bolso onde guardo a chaves do meu carro e agarro no porta chaves, contudo deixo-o escapar, procuro outra vez e nada... epá, vasculhei o bolso todo e nada de chaves... pensei que tinha ensandecido... podia jurar que tinha agarrado nela... tiro tudo do bolso para fora e nada... volto a meter lá para dentro o que tirei e começo a despejar o resto da carteira... nisto, dou por falta do telemóvel que tinha metido no bolso da chaves do carro... parei, respirei fundo e juro que comecei a ouvir o tema de abertura da série Twilight Zone...
Volto a meter a mão, à procura de um buraco e, os profissionais da costura saberão explicar melhor do que eu, mas estava lá um raio de um buraco que só consegui detetar tirando o forro todo para fora e depois de minuciosamente analisado... recuperei as chaves, o telemóvel, o isqueiro que achava ter perdido e mais uma série de objetos que ainda não tinha dado pela falta! Continuo a achar que qualquer dia encontro os destroços de um avião que continua desaparecido...
... aqui o meu público agradecimento à criatura que teve a brilhante ideia de inventar isto:
Desconfio que será japonês, chinês ou coreano... asiático será certamente! Este pequeno objeto é o que me alivia, na medida do possível, nas horas de maior calor, principalmente quando estou rodeada de imensos colegas para quem ajustar a temperatura do Ar Condicionado é um imbróglio maior do que a questão Kiev - Moscovo...
Digam lá se não é uma lindeza!!!!
Quase todos os anos, mais ou menos por esta altura, sou atacada por uma tosse alérgica do mais irritante que possam imaginar, tusso intensamente ao ponto de ficar completamente exausta, tusso a qualquer hora do dia ou da noite, incomoda-me enormemente e com certeza que também incomoda quem me rodeia...
Entupo-me de anti-histamínicos e antitússicos e nada parece fazer efeito, a tosse acaba por ir embora com o passar do tempo.
O curioso nesta história é que quanto estou a fazer o amor não tusso, nadinha, é incrível! Tanto que faço por prolongar a ação o mais que eu possa e que o gajo aguente, assim para além do prazer também dou descanso aos pulmões, é o que se chama juntar o útil ao agradável!!!
Já pensei trocar os químicos pela terapêutica natural, não fosse o problema de ter que pinar de meia em meia hora, no mínimo, para obter o efeito desejado!!!!