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... Tamancas vive a chafarica-mor. Faço brevemente 18 anos que lá comecei a trabalhar, e como sou rapariga de trato fácil, não foi difícil criar empatia com os colegas que comigo partilhavam grande parte dos seus dias, contudo nem todos passaram a barreira que separa o coleguismo da amizade. Ora, no meio de tantos colegas, há duas Gajas que desde cedo se revelaram especiais e depressa foram promovidas a amigas, chegámos inclusive a partilhar uma sala durante meia dúzia de anos e garanto que esses foram os melhores anos que passei naquela chafarica. Anos, que depois das mil e uma restruturações que aquela porra já sofreu, dificilmente voltarão. Hoje os nossos postos de trabalho distam apenas algumas dezenas de metros, separando-nos duas grandes portas que conjuntamente com os afazeres, as preocupações do dia-a-dia e as minhas constantes deslocações pelo país me impedem de as visualizar as vezes que desejaria. Das poucas vezes em que nos cruzamos no hall de entrada, na casa de banho, na sala do café ou nas respetivas salas, a conversa é invariavelmente a mesma...
Ontem foi o dia, tal como nos bons velhos tempos, fomos as três almoçar ao nosso tasco preferido, o Zé Manel dos Ossos que eu já recomendei aqui, o que sobrou foi isto...
... três corações cheios e uma valente barrigada de gargalhadas. Ficou selado o compromisso de repetir todos os meses porque a puta da vida é tão fugaz e traiçoeira e a nossa amizade merece ser comemorada regularmente.