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... gostava do carnaval, mas desde que o puto começou com as suas vidas académicas passei a odiá-lo com todas as minhas ganas. Desde o período do infantário que me esfalfo para conseguir arranjar-lhe a porcaria da fatiota que respeite o tema que a(s) escola(s) resolveram adotar para o desfile carnavalesco, de maneiras que desde o infantário e sempre que chegamos a esta altura os meus níveis de stress aumentam exponencialmente. Ora, como acho um perfeito absurdo gastar uma pipa de massa numa fantasia de carnaval para usar só num dia ou dois e como não tenho dotes de costureira e muito menos a criatividade de um estilista para reciclar roupa que já tenha no armário, tento com o orçamento mais reduzido possível comprar roupa que depois de ter sido “transformada” em pinguim, pescador da Nazaré, cientista maluco, príncipe, entre outros delírios de educadores e professores, possa ser usada no dia-a-dia. Este ano tive que inventar um fato de Smurf (Estrumpfe, no meu tempo), no início pensei que seriam favas contadas, era só arranjar uma camisola azul turquesa e umas calças brancas, nada mais fácil. Bem... não fazem ideia do corrupio que foi para desencantar as duas pecinhas tão simples, corri tudo o que é loja de roupa infantil e de desporto para encontrar uma camisola turquesa sem qualquer estampagem, mas o pior foram o catano das calças, é que não há calças brancas para rapaz em lado nenhum, um tormento, não queiram saber. Lá encontrei uma sweat com capuz turquesa, um autêntico milagre, e as calças foram umas de fato de treino que não sendo propriamente brancas são da cor que mais se aproxima do branco, vai ter que servir. Falta só o gorro que tive que encomendar e estou à espera dele, se não vier até 6.ª feira, dia do desfile, vou ter que improvisar nem que seja com um rolo de papel higiénico enrolado na cabeça!
Falta muito para acabar a porcaria dos desfiles de carnaval escolares, ou vou ter que esperar pelo ensino universitário?