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... da vossa amiga foi à capital das drogas legalizadas e nem uma passita deu numa broca! E perguntam vocês, porquê, Quarentona? Ora, porque acagacei-me! Já não sou uma teenager inconsequente e o catano da consciência incomoda agora muito mais do que há 20 anos, eu explico! Sexta-feira ao final da tarde, fomos ao encontro do grupo de portugueses amigos do meu irmão, numa fábrica de cerveja onde se malham uns canecos a um preço simpático (tendo em conta os valores pornográficos que se praticam pelo resto da cidade), depois de umas cervejolas com 9 graus de álcool seguiu-se uma alegre jantarada num restaurante. Na mesa preparada para cerca de 20 pessoas, sentei-me ao lado de uma miúda que tinha acabado de chegar do Brasil para uns dias de férias. Ela estava imóvel e em completo silêncio na mesa onde as conversas animadas se atropelavam e eu, já acelerada pelo chá de cevada, resolvo meter conversa – olá, como te chamas? – ela olhou para mim... quer dizer, olhou através de mim e balbuciou qualquer coisa que eu não entendi. Virei-me para a minha companhia do lado oposto e perguntei o que é que a rapariga tinha que estava tão estranha – ah, não tem nada, só passou numa Coffee Shop antes de vir para aqui. – O que é certo é que ela passou o resto da noite sem abrir a boca, com cara de quem não estava nada curtir a moca, praticamente a dormir, parecia um autêntico zombie! Ó pôrra, pensei eu, se é para ficar assim, prefiro voltar à fábrica e emborcar mais umas jolas!