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Ilustração - Celia Calle


... mais me têm feito confusão nesta treta toda do coronavírus, é o facto de as pessoas não se poderem despedir convenientemente dos seus falecidos... atenção que não quero, com isto, dizer que nada mais me toca. Obviamente que toda esta situação traz grandes angústias a toda a gente, sobretudo, ao pessoal que trabalha nos hospitais e que ainda são, a meu ver, a malta que mais sofre com tudo isto, devido à exaustão, ao sentimento de incapacidade, à impossibilidade de estar com as suas famílias e, acima de tudo, ao medo que deve ser gigantesco...

Também me preocupam as pessoas que vêem os seus rendimentos reduzidos e até mesmo os seus empregos em questão, para esses a tormenta vai perdurar mesmo depois do vírus ter sido derrotado.

Mas iniciei por falar dos mortos por um motivo bem egoísta, assumo, porque me traz à lembrança que também eu não pude despedir-me como gostaria dos meus amores, principalmente do meu pai e daquela que, apesar de não partilhar comigo o ADN, partilha tanto do meu ser, aquela cuja a partida ainda não encaixei devidamente. Partiram inesperadamente e acreditem que é um peso no peito horrível que nos acompanha por muito e muito tempo...

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publicado às 12:31

Bom fim de semana :))))) 

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publicado às 10:21

... de confinamento, numa saída para ir às compras, liga-me ele "vê lá se temos aí arroz para risotto, está a apetecer-me..."

Mau... será que já está grávido?!

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publicado às 18:20

É só para...

26.03.20

... avisar, a quem tem sentido a minha falta e se tem preocupado comigo, que está tudo bem! Estou uns dias em teletrabalho e outros em deslocação externa munida da devida declaração a autorizar-me a circular na via pública em trabalho, é que ainda não cresceram perninhas aos arquivos para virem ter comigo. Agora é rezar para que os agentes de autoridade que me peçam para mostrar a referida declaração, sejam merecedores da minha abnegação em matéria de saúde pulmonar em prol da economia do país!

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Beijinhos para todos e cuidem-se

publicado às 21:39

... onde quer que estejas, que o Sol brilhe sempre e que o mar te receba em águas tranquilas e amenas.

Gosto tanto, mas tanto de ti que quero muito que as nossas vidas se voltem a cruzar. Foste, és e serás sempre das minhas pessoas, daquelas que mesmo estando ausentes, estarão sempre perto. Por isso, até breve, minha Querida.

 

 

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publicado às 18:58

Bom fim de semana :))))) 

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publicado às 23:35

Onde estão...

01.08.19

... os milhões de euros que o Estado poupou quando há três anos cancelou abruptamente os Contratos de Associação que tinha com muitas escolas privadas do país? Essa fortuna pesadíssima para o erário público foi aplicada na escola pública? De que forma? Por acaso os professores estão mais satisfeitos porque passaram a ter melhores condições para exercer a sua profissão? Viram os seus vencimentos serem francamente aumentados? Há mais pessoal não docente contratado de forma a que se veja uma clara e inequívoca melhoria no funcionamento das escolas? A qualidade e quantidade da comida servida nas cantinas dessas escolas melhorou substancialmente? As próprias instalações são as mais adequadas para o conforto dos milhares de crianças e jovens que frequentam a escola pública? Há mais e melhor oferta de projetos educativos diferenciados e motivadores tanto para os alunos, como para o pessoal docente?

A partir do próximo ano, o meu filho não vai mais poder frequentar a escola que eu escolhi precisamente por reunir todas as condições descritas acima, era uma escola privada que vai ter que fechar portas por já não conseguir viabilidade financeira para continuar. Paguei todas as propinas que me foram apresentadas, sabe Deus com que esforço, porque infelizmente estou muito longe de ser abastada, sou uma simples remediada e tive que cortar em muita coisa para poder permitir que o meu filho tivesse uma formação com qualidade, dei como prioridade esse investimento no meu principal e mais importante projeto de vida. Todavia, o mesmo esforço não foi priorizado pelas tantas famílias que tinham os seus filhos naquela escola antes da malograda decisão do governo, dos mais de 800 alunos inscritos, a escola passou a contar apenas com 200, com tendência a decrescer. Assim não dá. Por mais que eu e as restantes famílias resistentes estivéssemos dispostos a pagar.  

E dizem-me vocês, mas Quarentona, os nossos impostos não devem servir para pagar escolas privadas. Primeiro que tudo, eu também pago impostos e não deixo de os pagar se inscrever o meu filho no ensino privado. Depois, com o financiamento público de algumas dessas escolas, abria-se a possibilidade das famílias mais carenciadas da zona de atuação terem acesso a um ensino de qualidade, assim vão ter que se sujeitar ao que o Estado tem para oferecer que, como todos sabemos, deixa muito a desejar. Não é afinal o desejo do Estado proporcionar um ensino de qualidade a toda a gente?

Mas se era assim tão importante para o país o corte deste tipo de financiamento, o Estado deveria, pelo menos, ter dado a oportunidade àquela escola de se reorganizar, reduzindo o gradualmente o valor entregue por ano e, ao mesmo tempo, fiscalizando a forma como esse dinheiro era gasto pela escola. O corte abrupto não permitiu à escola se preparar convenientemente para atrair mais alunos, uma escola que apesar de ser de excelente qualidade, sem par na cidade, fica fora do maior aglomerado habitacional, numa zona parcamente servida de transportes públicos e cujos os habitantes são, na sua maioria, gente com pouca capacidade financeira para suportar o custo das propinas. Ora, havendo no centro da cidade outras escolas privadas, por uma questão de comodidade, é óbvio que quem tem poder económico opta pela hipótese que lhe é mais confortável, afinal não é o que qualquer um na mesma circunstância faria?

Estou neste momento, no início de agosto, a viver a angústia de ainda não ter a mais pálida ideia sobre qual a escola onde o meu filho vai estudar. Simplesmente não há vagas nas escolas públicas da cidade para receber os alunos que ficaram sem escola. Não posso encomendar os livros, não posso programar a minha vida profissional para o próximo ano letivo, dado que estou muitas vezes em serviço fora da cidade, de forma a poder dar o apoio necessário ao meu filho, ele não poderá ser totalmente autónomo, uma vez que a minha zona de residência não é servida de transportes públicos, enfim, e aqui estou eu a ver o tempo a passar...  O Estado que foi tão célere a cortar as verbas entregues à Instituição que lhe dava 15 a 0 no que toca à forma de ensino, de formação cívica e organização administrativa, está a ser de uma lentidão a toda a prova na apresentação de uma solução para o meu filho e para todos os outros miúdos que perderam a sua escola de um ano para o outro...

Merda para isto tudo!

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publicado às 08:05

Bom fim de semana :)))))) 

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publicado às 10:53

... uma dúvida. Ajudem-me aqui, por favor. Vamos começar com um exercício de memória: aquando do cancelamento, por parte deste governo, dos contratos de associação com muitas escolas privadas do país, julgo ter ouvido da boca da Sra. Secretária de Estado Adjunta e da Educação, de sua graça Alexandra Leitão, o argumento (para contrapôr já não sei que crítica, mas isso também não interessa para agora) de que as pessoas são livres de escolher a escola pública onde querem colocar os seus filhos a estudar, desde que haja vagas na escola pretendida. A minha pergunta para vocês é: mais alguém ouviu isso, ou fui só eu? Terei sonhado? Respondam, por favor, que logo a seguir tenho outra pergunta para colocar.

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Agradecida!

publicado às 08:17

... entendi aquelas pessoas que se viciam em séries. Eu própria apesar de ter assinado a Netflix há uns meses valentes, vangloriava-me da plataforma não ter a capacidade de me viciar. Adorei a "La Casa de Papel" que vi com conta, peso e medida, isto é, um episódiozinho por dia, tipo telenovela e assim que acabou, fiquei serenamente à espera da próxima temporada (que chega já na próxima 6.ª feira, by the way), até que alguém me sugeriu para ir espreitando "Lúcifer" enquanto aguardava pelos bandidos nuestros hermanos...

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... meninaaaaassssss... cheguei a ver 5 ou 6 episódios de seguida, só um Mafarrico deste calibre para me viciar numa série, parece impossível, mas em pouco mais de 2 semanas vi as 4 temporadas todinhas! E agora mal posso esperar pela estreia da 5.ª temporada.

Endoidei de vez, só vos digo...

 

 

publicado às 08:06


Moi!

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