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... aquelas resoluções de ano novo que todos os anos prometemos cumprir e passadas duas semanas já não nos lembramos com o que é que nos comprometemos? Pronto, deixei de fazer resoluções “novo-anais”, mas sinto-me de igual maneira quando chego à altura da entrega dos Óscares. Vou lendo aqui e acolá as críticas e as mais diversas opiniões sobre os filmes nomeados e há sempre 3 ou 4 que me levam a pensar “este ano vou ver estes filmes para poder ter opinião sobre a justiça dos prémios entregues”... nunca vou, nunca vejo! Chega a cerimónia e os vencedores são anunciados ao mundo, Catarina Maria volta à carga “bom, vou, pelo menos, ver o melhor filme e os que ganharam os Óscares para o melhor ator e atriz” e a cena repete-se, nunca vou, ou melhor, há uns anos que vejo um, outros dois, mas a maioria das vezes, não vou. Este ano quero mesmo ver “A Forma da Água” até porque Renato Alexandre, esse grande personagem produto da talentosa criatividade conimbricence é um dos atores principais!
... não sei porquê, os meus dias são assim...
Podia jurar que há meia dúzia de horas, quando me deitei, era sexta-feira.
Bom fim de semana :))))
... daquele jogo/desafio do abecedário com estrelas do mundo da música? Ó pra mim tão linda e musical.
... Quarentona, o que também te apraz dizer sobre as musiquetas do Festival da Canção? Então, sobre a 1.ª semifinal, esqueçam! A única canção que ainda me fez voltar a ouvir para ter a certeza de que lhe conseguia extrair alguma coisa, foi a da Catarina Miranda, a que se apresentou embrulhada em tule, talvez porque aprecio muito o seu trabalho enquanto Emmy Curl. Ora, o leve encantamento passou assim que vi a 2.ª semifinal. Fiquei com a sensação que guardaram o melhor para o fim, achei que, no geral, qualquer um destes últimos temas bate aos pontos os temas da 1.ª semifinal. No entanto, estou muito dividida entre estas três músicas:
Gosto muito da Isaura, das suas músicas e da sua voz, que “casou” lindamente com a voz da Pascoal, miúda que me cativou logo no seu primeiro casting do programa “Ídolos” quando se apresentou com o seu ukulele e a sua divertida descontração. O tema em si é muito ao estilo da Isaura e bastante emotivo, foi composto em homenagem à sua avó, não que eu seja dessas mariquices, mas adoraria que um dia uma neta minha me homenageasse daquela maneira.
Confesso que fiquei feliz com a desistência do Diogo Piçarra, é que para além de não achar piadinha nenhuma àquela música (convenhamos, se a IURD achou que era bonita para os seus rituais exorcistas e de extorsão de dinheiro a totós...), a sua saída do concurso fez com que uma das minhas preferidas tivesse sido qualificada para a final. Gosto tanto porque me faz lembrar a musicalidade de Rodrigo Leão nos tempos áureos dos Madredeus, até a voz da Susana é muito parecida com a da Teresa Salgueiro, não sei se foi de propósito ou não, só sei que não merecia morrer na praia.
Finalmente, estou absolutamente encantada com esta, é a melodia que fica no ouvido, é o poema arrebatador e a voz que eu desconhecia por completo, acho-a tão diferente e tão marcante. É certo que os manos Sobral deixaram a fasquia demasiado elevada, mas do festival inteiro, é o Voo das Cegonhas que me faz sentir a emoção que o Salvador referiu no seu discurso de vitória.