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Não, não estou a falar da seleção, na qual já acreditei mais do que agora, ainda que continue a torcer por ela... estou a falar de algo muito mais importante, com que tenho sonhado ultimamente: FÉRIASSSSSSSSSS!!!! Eh pá, já estava a ver que não! Finalmente vou desligar por uns dias, esquecer, mesmo que momentaneamente, a chafarica-mor e todas as confusões (isto é o mínimo que me ocorre) que por lá se passam! Aaaaahhhhh... estou tão cansada, tão cansada que sinto até que envelheci...
Bom, vou ali à praia esticar as peles... salvo seja! Até daqui a uns dias, não se cansem, não?
... é convosco, mas para mim já está oficialmente aberta a época estival!
Há quem coma castanhas assadas e beba jeropiga para assinalar a entrada do... blhaccc... inverno, eu atiro-me a uma mariscada e à bela bjeca estupidamente gelada para dar as boas-vindas ao verão como ele merece, coisa mais fofa!!!!
... dizer nunca! Entre as muitas modas e manias, há uma que eu sempre afirmei a pés juntos que nunca embarcaria: Zumba! Eita coisa irritante! Tenho inúmeros amigos que a praticam (pode-se dizer praticar?), inundam o Fronhas Book com fotos e eventos daquilo, dizem maravilhas, que é super divertido e perrépéupéu pardais ao ninho, nada nem ninguém conseguiu convencer-me a alinhar naquela espécie de aeróbica com música azeiteira... até que na festa da escola do puto, quando finalmente tivemos a escola por nossa conta para o arraial dos pais e dos filhos que resistiram à estopada das apresentações "artísticas", um grupo juntou-se no campo de jogos a dançar umas coreografias da zumba. Eu que, de mini na mão, encostada à parede da escola, me limitava a observá-los, senti uma vontade súbita de me juntar quando comecei a ouvir isto:
Eh pá, não digam a ninguém que eu senti o meu corpo a mexer-se ao som deste lagar de azeite ao ponto de me juntar ao grupo e dançar até ficar sem fôlego, a verdade é que esta música, não sei explicar porquê, mexeu de tal maneira comigo que até me pôs a ponderar uma inscrição no catano da zumba!
... Quarentona, o que tens achado da nossa seleção no Campeonato da Europa?
Nossa?!
Eu gostava de acreditar que ainda vamos acabar em 1º lugar do grupo, que, a acontecer, será com um resultado extraordinário de uma vitória e dois empates... eta grupo complicado este, hein?! Nunca a seleção enfrentou adversários tão difíceis, verdadeiros colossos do futebol europeu!!! Somos os máiores, carago!!!!
Bom fim de semana :)))))
... fica a 3 minutos de carro da minha casa, a minha hora de entrada é às 9h00, no entanto, levanto-me antes das 7h30... e perguntam vocês... para quê, Quarentona?! Para fazer tudo muiiiiitooooooo devagarinho, quase parada mesmo! De manhã, funciono ao relantim, gosto de tomar o pequeno-almoço confortavelmente sentada, demorar-me no banho, nos cremes e creminhos, escolher calmamente a roupa para vestir, escolher entre os milhentos colares e brincos o que melhor combina com a roupa e pintar os olhinhos, enfim, faço tudo isto com uma calma capaz de enervar um santo... a maioria das pessoas acha que é um roubo de uma hora, no mínimo, à cama... eu vejo-o como um aproveitamento de uma das partes ínfimas do dia em que não estou metida no tormento da chafarica-mor!
... da festa de final de ano na escola do puto, reparei numas flores em papel com uns dizeres alusivos ao dia da criança que decoravam o espaço do recreio. Perguntei-lhe qual era a dele, tive que aparar a baba quando li "Criança é um anjo cujas asas diminuem à medida que crescem as pernas"...
- "Ooooohhhh... que lindo, filho, foste tu que inventaste?!"
- "Não! Fui à internet!"
Filho, vamos ter que conversar...
... voei como um condor! E foi espetacular! A sensação de paz quando se está lá em cima a planar ao sabor do vento é incrível! Aprendi que um parapente não é um pára-quedas, é uma aeronave porque pode ser manobrada de acordo com a vontade do seu piloto, dependendo, claro, da destreza do mesmo. E de facto tive o "azar" de ter sido acompanhada por um piloto muito experiente, rezei para que ele não conseguisse aterrar no mesmo ponto de onde descolámos, na esperança de descer a serra até à vila, não aconteceu! Da próxima vou com alguém menos experiente!
... a parte mais emocionante foi a descolagem, a sensação que deu foi que a qualquer momento ia ser arrastada pela asa (nome da tela que nos sustém no ar) ainda deitada no chão e que com a força do vento nos puxava. É esta a parte mais difícil, colocar a asa no ar, depois é só correr em direção à falésia e desfrutar do voo planado, tranquilo e relaxante, é experiência a repetir, sem dúvida!