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Tenho que reforçar a dose...
... que esta que vos escreve esteve na triagem das urgências dos HUC a rir que nem uma perdida com o enfermeiro que a recebeu…
Tudo começou no último dia de trabalho de um diretor “Fanático Dos Popós” que passou 5 anos inteirinhos a infernizar-me a vida, a mim e aos outros! O gajo era um sádico e enquanto não mandou uns quantos para casa com depressões, não descansou! Comigo bem tentou mas, como tenho uma resiliência de ferro, nunca conseguiu… no entanto, por sua causa chorei e berrei muito, demais até! Cheguei a desejar-lhe… bem… nem digo aqui porque me envergonham tais pensamentos…
Nesse dia, dizia eu, combinei com um grupo de colegas uma saída à noite para celebrar tal acontecimento. Para poder beber à vontade, acordei deixar o carro em casa e convenci a Isabel a ser a minha motorista particular. À hora combinada, ela deu-me um toque e eu comecei a descer as escadas do prédio, nisto a luz apaga-se e aquilo que pareciam 2 degraus que faltavam descer eram, na realidade, 3… Catarina põe o pé em falso e… estatelou-se de joelhos!
Levantei-me, sacudi as calças e senti uma dor na mão, com o lusco-fusco da luz de emergência, vi que tinha uma pelezinha levantada, pensei que ao agarrar-me ao corrimão de madeira, o anel prendeu-se e esfolou-me o dedo, carreguei na pele como que a colá-la de novo e dirigi-me para a porta do prédio. Enquanto esperava a boleia, olhei para o chão e vi gotas de sangue… pensei “alguém se magoou” e continuei à espera pacatamente, nisto, volto a olhar e vejo mais sangue… “espera lá, isto é meu!”
“Está Isabel, demoras muito? É que primeiro temos que passar no Hospital! Cortei-me num dedo e está de tal maneira inchado com o anel a fazer garrote que já é impossível retirá-lo!”
Na triagem, sento-me frente à secretária do enfermeiro, tinha um computador onde inseria os dados que me ia perguntando e pede-me para me tirar uma fotografia… sem me dar grande tempo, vira a webcam para mim e dispara… pedi-lhe para ver como tinha ficado, como não gostei, pedi-lhe para repetir e abri um sorriso como se estivesse na Red Carpet dos globos de ouro… ele desata a rir da minha figurinha ridícula, que é, aliás, uma das minhas especialidades, e eu, claro, acompanhei-o na gargalhada… quem nos viu deve ter achado que o meu problema seria mais do foro psiquiátrico do que propriamente físico :P
Resultado: 3 pontos na “pelezinha esfolada”! Contudo, este pequeno percalço não me impediu de ir na mesma para os copos, segui o conselho da médica e fiz gelo com uns generosos copos de licor Beirão na mão lesionada!
Asta la vista, baby!!! Adeus ó vai-te embora!!!! Hoje devia ir comemorar os 6 anos que não te ponho os olhos em cima!!!!
... faz hoje no seu artigo de opinião semanal, na revista Sábado, uma referência a uma mulher que eu tive o prazer e o orgulho de conhecer: Maria Helena da Rocha Pereira. Conheci-a no meu ano de caloira, no maior anfiteatro da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, mulher franzina, curvada pelo peso da idade, falava ao microfone, pois sua voz já não lhe permitia dar justiça à sua imensa sabedoria. Pela sua mão conheci os grandes clássicos da Humanidade, a Odisseia e a Ilíada de Homero, a Eneida de Virgílio, Medeia de Ovídio entre tantos vultos da Cultura Clássica. Temida pelo seu "mau feitio", raramente esboçava um sorriso consequência de um amor frustrado com Miguel Torga (diziam as más línguas)! Esta mulher sempre me fascinou e hoje, vê-la na revista que fielmente trago para casa todas as semanas, mesmo que seja num artigo do Pacheco, fez-me sorrir.
Ela teria na altura uns 13 ou 14 anos quando se apercebeu da existência dele, um pouco mais velho andava pelos seus 18 anos, corpo atlético, palminho de cara, era o playboy do bairro … cresceram praticamente juntos, pois suas casas ficavam frente a frente. Ele não reparava que ela crescia e que só tinha olhos para ele… ela insinuava-se mas a sua inexperiência de pré-adolescente, não cativava o interesse tão desejado… desiludida perante tanto desprezo, prometera a si própria que um dia haveria de o ter, estava determinada!
Assim, os anos foram passando e a pré-adolescência deu lugar à idade adulta, não muito madura, mas já o suficiente para prender o olhar dele. As janelas dos seus quartos alinhavam-se numa reta que permitia ver os seus interiores, ela sempre que se apercebia que ele a espreitava, provocava-o o mais que podia, deixando-o ver o seu corpo seminu e houve até vezes em que fez questão de lhe mostrar que sabia que ele a espiava, despindo-se voluptuosamente e isso deixava-o louco… ela sentia-se agora com o poder na mão, sabia que até consumar a sua promessa era uma questão de tempo e oportunidade…
Uma noite, a oportunidade surgiu. Ele geria um bar, não muito longe das suas casas, e ela aproveitando a casa vazia nessa noite, sentiu que era a altura e iniciou a sua caçada, tendo sempre em mente o que prometera aos 14 anos. Foi ter com ele e, enquanto esperava o fecho do bar, trocaram olhares, sorrisos e insinuações…
Fizeram juntos, a pé, o caminho para casa conversando sobre banalidades da vida… quase chegados ao destino, ele puxa-a para si e rouba-lhe um beijo… e ela corresponde entregando-se àquela envolvência que tanto ansiou, ele beijava bem e ela sentiu o desejo percorrer-lhe o corpo inteiro… era chegado o momento!
Ele levou-a para um recanto escuro nas traseiras do prédio, ali os seus corpos se esfregaram em beijos sôfregos… até que ela o parou, pegou-lhe na mão e conduziu-o à sua casa, ela estava no comando… é assim que ela gosta! Chegados ao quarto dela, onde tantas vezes ele desejou entrar atiçado pelos strips provocantes dela, deitou-se submisso e ela serviu-se… finalmente ela pode provar cada centímetro daquele corpo que a cativou desde cedo, ele que não conseguia falar e deixou-se levar pela inesperada atitude dela, sentiu-se tal qual uma presa prestes a ser devorada e isso agradou-lhe, muito… ela pode finalmente satisfazer a fome que acumulou durante anos, lambuzando-se naquele homem…
No fim, sentiu-se vitoriosa, lembrando os anos em que ele nem sequer havia dado pela existência dela e mandou-o partir… ele, mais tarde, voltou a procurá-la, mas ela, que já conseguira o seu objetivo, recusou-o… há coisas na vida que só valem a pena se for uma única vez, ela guarda a lembrança daquela one-nigth stand, como uma das melhores da sua vida e sabe que, quando se cruza com ele, ele também nunca mais a esqueceu!
... nunca me enganou!!!!!
Idade da Loba
Idade danada
Cheia de encantos,
Às vezes insana,
Pois nada mais tem a perder
E então, se deixa envolver
Envolvendo também
Libera os desejos,
Libera seu cheiro,
Cheiro de fêmea,
Antes contidos
E hoje, o vento os espalha,
Embriagando,
Quem seu cheiro exala.
Loba danada,
De pele sensível,
Paladar aguçado, olfato afaiado
Com o corpo suado, molhado
Atrai sua presa e o prende entre si
Um suave uivado,
Um toque de leve.
E logo, se faz entender,
Idade bonita,
Por muitas passou,
Até chegar aqui,
E hoje, no auge do seu vigor
Essa Loba madura, aprendeu a viver segura de si, desperta atenção
Desperta tesão, pois sabe fazer um homem gemer
Sem pudor gemer de prazer,
LOBA TEU NOME É MULHER
(desconheço o autor)
(retirado da net)
... que precisam de mudar de carro! O meu Peugeot de estimação ficou 3 noites e 3 dias ao relento e ontem, quando o fui buscar, simplesmente recusou-se a pegar... está muito mal habituado à sua garagem-loft, fez birra e teve que levar com os cabos! Agora, e por ele se ter apagado por completo, estou sem rádio... é preciso inserir um código, que eu não faço a mínima ideia onde está guardado, para voltar a ter música. O silêncio permite-me então ouvir outros barulhos... são tantos e tão esquisitos, que estou cá desconfiada que qualquer dia o safado começa a fazer mais greves que os trabalhadores dos transportes públicos!!!!!