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Ilustração - Celia Calle


... Quarentona, o que também te apraz dizer sobre as musiquetas do Festival da Canção? Então, sobre a 1.ª semifinal, esqueçam! A única canção que ainda me fez voltar a ouvir para ter a certeza de que lhe conseguia extrair alguma coisa, foi a da Catarina Miranda, a que se apresentou embrulhada em tule, talvez porque aprecio muito o seu trabalho enquanto Emmy Curl. Ora, o leve encantamento passou assim que vi a 2.ª semifinal. Fiquei com a sensação que guardaram o melhor para o fim, achei que, no geral, qualquer um destes últimos temas bate aos pontos os temas da 1.ª semifinal. No entanto, estou muito dividida entre estas três músicas:

Gosto muito da Isaura, das suas músicas e da sua voz, que “casou” lindamente com a voz da Pascoal, miúda que me cativou logo no seu primeiro casting do programa “Ídolos” quando se apresentou com o seu ukulele e a sua divertida descontração. O tema em si é muito ao estilo da Isaura e bastante emotivo, foi composto em homenagem à sua avó, não que eu seja dessas mariquices, mas adoraria que um dia uma neta minha me homenageasse daquela maneira.

Confesso que fiquei feliz com a desistência do Diogo Piçarra, é que para além de não achar piadinha nenhuma àquela música (convenhamos, se a IURD achou que era bonita para os seus rituais exorcistas e de extorsão de dinheiro a totós...), a sua saída do concurso fez com que uma das minhas preferidas tivesse sido qualificada para a final. Gosto tanto porque me faz lembrar a musicalidade de Rodrigo Leão nos tempos áureos dos Madredeus, até a voz da Susana é muito parecida com a da Teresa Salgueiro, não sei se foi de propósito ou não, só sei que não merecia morrer na praia.

Finalmente, estou absolutamente encantada com esta, é a melodia que fica no ouvido, é o poema arrebatador e a voz que eu desconhecia por completo, acho-a tão diferente e tão marcante. É certo que os manos Sobral deixaram a fasquia demasiado elevada, mas do festival inteiro, é o Voo das Cegonhas que me faz sentir a emoção que o Salvador referiu no seu discurso de vitória.

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publicado às 06:55


26 comentários

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De Pedro Azevedo a 02.03.2018 às 08:48

Essa coisa de, vendo, ninguém ter visto o Festival tem tudo a ver connosco, portugueses. Isso e o tradicional bota-abaixismo que nos caracteriza...
A verdade é que o Festival subiu de qualidade. Gostos discutem-se e, por isso, digo que tenho uma opinião diametralmente oposta à sua: a primeira semifinal foi melhor que a segunda.
As canções de que mais gostei? a da Catarina Miranda (1ª), do Janeiro e da Joana Barra Vaz, da Claudia Pascoal e da Lili.
Ao contrário de si, desconhecia por completo a Catarina Miranda. Achei a sua voz doce como a do Salvador, assim ao jeito do Caê, o grande Caetano Veloso. Sem dúvida, a melhor interpretação, contida q.b. . O Janeiro soa-me um bocadinho a Ben Harper, a Claudia tecnicamente não é perfeita - ao contrário da Catarina - , mas canta com igual sentimento, a música que a Joana canta é bonita, assim como o Vôo das Cegonhas, da Lili.
Obrigado pela oportunidade que me dá de concordar em discordar e os meus parabéns pelo seu Post.
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De Quarentona a 02.03.2018 às 08:54

Ora essa! Seja bem-vindo :)))
Afinal não discordamos assim tanto, duas das minhas preferidas (que são só três) também estão entre as suas prediletas :))))
Obrigada sou eu pela visita e comentário, espero que o resultado do jogo de logo não o demova de voltar
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De Pedro Azevedo a 02.03.2018 às 09:07

É o tal acordar desacordando, no final o que nos une é sempre mais do que o que nos divide.

Nós, portugueses, se a Europa fosse um automóvel seríamos o espelho retrovisor. Somos óptimos a recordar, nostalgicamente ao pôr-do-sol, os tempos passados, agora andar para a frente e valorizar o que é nosso...

Obrigado pelo seu "fair play", que me inspira a certeza de que o resultado do jogo de hoje não a demoverá de me voltar a aceitar .

Be good!

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